Automação contábil no processo da gestão financeira
O profissional contábil possui diversas atribuições desde a escrituração dos fatos contábeis, abrir e fechar empresas, geração de demonstrações contábeis, passando pelo controle dos pagamentos de impostos até chegar na apresentação e esclarecimentos dos balancetes contábeis e balanços patrimoniais.
Através da sua habilidade de mensuração e o domínio da legislação vigente, o contador é capaz de analisar com mais precisão a situação financeira de uma empresa para os anos futuros.
A contabilidade de forma ampla tem entrado em uma nova dimensão para o mercado: fornecer informações financeiras e econômicas para apoiar a tomada de decisão dos gestores.
A isso, chamamos de contabilidade gerencial, que se foca na produção de informação útil, interpretação de dados e análise de performance organizacional.
Se antes os empresários enxergavam a contabilidade como um serviço obrigatório de cálculo de impostos e entrega de obrigações ao Fisco, hoje já reconhecem seu valor nos processos de planejamento, execução e controle.
Com o avanço da tecnologia e a evolução da contabilidade na era digital, essa contribuição aos negócios está cada vez mais presente.
As tarefas repetitivas que ocupavam grande parte do tempo dos contadores já foram automatizadas, e a integração digital está agilizando ainda mais o trabalho desses profissionais.
Como resultado, sobra mais tempo para se dedicar às questões estratégicas dos clientes, analisar sua saúde financeira e buscar oportunidades de crescimento — um suporte fundamental para um mercado cada vez mais competitivo.
As principais competências contábeis do futuro, de acordo com o relatório The Practice of Now 2019, publicado pela Sage Advice são:
O mercado financeiro vem mudando gradativamente a área financeira das empresas com as novas tecnologias, há pouco tempo surgiram as startups financeiras ou fintech, palavra cada vez mais comum quando se fala em tecnologia aplicada aos serviços financeiros.
A regtech (tecnologias de regulamentação) ajuda as empresas que trabalham no setor financeiro a cumprir as regras de conformidade financeira e busca automatizar por meio da inteligência artificial a prevenção de lavagem de dinheiro.
As novas tecnologias serão um facilitador para pequenos empresários e micros empresários assim como pequenas ONGs (Organizações não governamentais) que terão maior autonomia não dependendo tanto de profissionais que realizam tarefas simples e respetivas.
O resultado foi uma enorme mudança nas necessidades do profissional da área financeira. Sai de cena o indivíduo que sabe somente fazer as contas e entra o profissional capaz de delegar essas tarefas para uma máquina enquanto foca em tarefas mais “pensantes”, como, por exemplo, o desenvolvimento da estratégia de sua equipe e a performance da empresa através dos KPI’s desenvolvidos utilizando este enorme banco de dados que é a contabilidade.
A transformação digital modificou também o perfil do colaborador da área financeira. Ela mudou seu foco, fez suas tarefas serem mais rápidas e simples ao automatizar inúmeros cálculos e projeções.
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